Sim. Para glicemia o jejum máximo é de 14 horas. Mais tempo
fornecerá um resultado alterado e sem padronização.
Normalmente, é uma dor suportável, pois a coleta do sangue é, em geral, rápida. Mas isso vai depender da sensibilidade a dor de cada paciente e do seu nível de ansiedade. A dor é muito subjetiva.
Sim. O álcool é um irritante gástrico e sua ingestão em
grande quantidade pode provocar sangramento no estômago. Deve-se evitar a
ingestão de bebida alcoólica nos três dias que antecedem o exame.
Não. O hemograma, por exemplo,
dispensa o jejum. Já glicemia, colesterol e triglicérides exigem que você fique
várias horas sem comer. O tempo de jejum varia de acordo com o exame.
Não. A cafeína pode induzir a liberação de adrenalina, que,
por sua vez, estimula pequena elevação da glicose e outros elementos no sangue.
Sim. Mas convém tomá-la com moderação. O excesso interfere nos exames de
urina, devido à diluição da amostra.
Sim. Porém é importante que o médico saiba em
que período do ciclo menstrual seu exame foi realizado, especialmente para
dosagens hormonais. Mesmo porque as alterações hormonais típicas do ciclo menstrual
também podem ser acompanhadas de variações em outras substâncias.
Não. Os testes atuais não sofrem interferência da dieta. Entretanto,
recomenda-se evitar bebida alcoólica, uso de laxantes, contraste oral e alguns
medicamentos como aspirina, corticóides e anti-inflamatórios nos três dias que
antecedem o exame. Aguardar 48 horas após sangramentos hemorroidários e
menstruais terem cessado.
Na maioria das vezes acontece porque houve pouco tempo de
compressão no local da punção. Esta mancha roxa é chamada de equimose ou
hematoma e ocorre pelo extravasamento de sangue para fora da veia. O hematoma
desaparece espontaneamente em poucos dias, sem complicações. É comum, também, em veias finas e delicadas
ou quando a pressão do sangue está elevada (hipertensão). Ocorre também pelo
uso de alguns medicamentos que alterem a coagulação sanguínea, como a Aspirina®
ou o Marevan®. O procedimento de dobrar o braço após a retirada da
agulha e/ou carregar objetos relativamente pesados logo após a coleta,
contribuem sobremaneira para a formação do hematoma mesmo após uma coleta de
sangue bem sucedida.
Se surgir um hematoma após a coleta de sangue, pode-se
colocar compressas frias no local nas primeiras 24 horas pós-coleta para
auxiliar a reduzir a dor local e a progressão do hematoma. Após este período, é
recomendável o uso de compressas mornas várias vezes por dia, até o
desaparecimento do hematoma. Também existem pomadas próprias para dissolução
mais rápida do hematoma, que podem ser passadas sobre a pele por alguns dias. Procure
o farmacêutico de sua confiança para maiores orientações.
Preferencialmente sim, porque esta
urina é mais concentrada, aumentado a eficácia do exame. Mas se não for
possível, a urina poderá ser colhida em qualquer horário do dia, mas com um
cuidado antes do exame: permanecer 4 horas sem urinar. Dará o volume ideal e
qualidade para uma boa coleta. O ideal é que seja colhida em frasco apropriado,
fornecido pelo laboratório ou adquirido em farmácia.
Não. Também não precisa ser
a primeira evacuação do dia. Isso vale para todos os tipos de exame de fezes.
Para a comodidade do cliente é melhor o que material seja colhido em casa, em
frasco apropriado e acondicionado em local fresco até a hora de levar ao
laboratório.
Alguns, sim. Os
antibióticos e os antiinflamatórios, por exemplo, interferem nos testes de
coagulação do sangue, normalmente solicitados em pré-operatórios. Os
medicamentos podem causar variações nos resultados de exames
laboratoriais, seja pelo próprio efeito fisiológico, in vivo, seja por
interferência analítica, in vitro. Dentre os efeitos fisiológicos, devem ser
citadas a indução e a inibição enzimáticas, a competição metabólica e a ação
farmacológica. Dos efeitos analíticos são importantes a possibilidade de
ligação preferencial às proteínas e eventuais reações cruzadas. Portanto,
informe os remédios que esteja tomando ao laboratório antes do exame, inclusive
vitaminas, fitoterápicos e medicações não prescritas por médicos. A suspensão
de medicamentos para realização de exames deve ser autorizada e orientada pelo
seu médico. Se a interrupção não for possível, esse dado deverá ser considerado
na avaliação do resultado.
Não. A suspensão de medicamentos somente pode ser autorizada
pelo médico assistente e seu uso deve ser mantido conforme orientação do mesmo.
Alguns exames são realizados exatamente para avaliar o efeito do uso do
medicamento. Para drogas de monitorização terapêutica, cuja coleta de sangue é
sugerida imediatamente antes da próxima dose, é conveniente o paciente trazer
consigo o medicamento em uso, para evitar ultrapassar o horário programado para
a medicação.
Nem todos. Desde que obedeça ao
tempo estipulado de jejum, alguns podem ser colhidos, inclusive à tarde, sem
problemas. Alguns exames, como por exemplo as dosagens de cortisol, ferro e
ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), porém, devem ser realizados obrigatoriamente
na parte da manhã, pois é nessa parte do dia que tais substâncias têm um pico
no organismo. Porém, normalmente, a rotina de trabalho do laboratório é coletar
o sangue na parte da manhã, para melhor organização do serviço.
O primeiro jato urinário transporta células e secreções
presentes na uretra. Na investigação de infecção urinária é importante que o
material não esteja contaminado com resíduos uretrais.
Você deve manter a sua dieta habitual nos 15 dias que antecedem os exames. É
fundamental jejum de 12 horas para a coleta do sangue e se abster de bebida
alcoólica durante 3 dias antes da coleta e evitar exercícios físicos no dia
anterior à coleta de sangue
A coleta de sangue não é procedimento impeditivo para a
prática de exercício físico. Cada caso deve ser avaliado individualmente,
ficando a decisão final para o próprio paciente conforme orientação médica. A
ingestão de alimento é necessária para encerrar o estado de jejum, antes da
prática esportiva.
É importante que somente o
médico interprete o resultado dos exames de laboratório, pois ele irá
relacionar os resultados encontrados com a avaliação clínica do paciente e seu
histórico. Os exames de laboratórios são somente um dos parâmetros do
diagnóstico clínico.
Sim. Alguns exames, aliás,
são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre. A intenção é
verificar se alguma infecção é a responsável. Porém, em algumas circunstâncias,
a doença responsável pela febre pode interferir nos exames destinados a avaliar
aspectos metabólicos e imunológicos. Por cautela, consequentemente, consulte o
seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame.
O paciente ao receber seu exame de
laboratório, geralmente, lê observações sobre o resultado do mesmo e sua
interpretação. Os valores de referência são estabelecidos medindo-se os valores
do teste para uma determinada população de voluntários saudáveis. A análise
estatística é feita (valor de referência é definido dentro de 2 desvios padrão
da média). Geralmente abrange-se 95% da população, ou seja 5% embora saudável
tem valor diferente do de referência. Poderíamos dizer, em princípio, que para
cada exame feito a pessoa tem a possibilidade de 5% do mesmo estar fora dos
valores de referência sem apresentar doença.
Sim, pois elas também atrapalham
certos exames. Por exemplo, a vitamina C altera o exame de creatinina. Já a
vitamina E interfere nos testes de agregação plaquetária. O Importante é
informar ao laboratório o uso de vitamina para que seja avaliada a
interferência.
Sim, no exame de
creatinina. O uso de remédios contendo dipirona pode fazer com que o resultado da creatinina
dê mais baixo do que o real, dependendo do método utilizado. Por isso, ao fazer
esse exame, que avalia se os rins estão funcionando bem, o ideal é evitar o
medicamento nos três dias anteriores. Ou se não puder informar sempre a
atendente o uso de tais medicamentos.
É a que você costuma comer
no seu dia a dia. Portanto, essa instrução significa apenas o seguinte: não
mude a alimentação.
Sim, mas principalmente no
de triglicérides. Por exemplo, uma pessoa com triglicérides elevado e que adota uma dieta
rígida na véspera do exame terá um resultado falsamente baixo. Já alguém com
triglicérides normal, mas que come uma
feijoada ou um churrasco ou ainda ingeriu bebida alcoólica no dia anterior,
poderá apresentar resultado falsamente alto. Mas, importante, se o seu hábito
alimentar inclui comer feijoada ou churrasco frequentemente, você deve
continuar comendo estes alimentos, para não falsear o exame, pois os seus
exames irão refletir seu hábito alimentar.
Sim. Uma dose de uísque, uma cerveja
ou um copo de vinho na véspera é suficiente para invalidar os resultados.
Deve-se passar pelo menos 3 dias sem ingerir álcool antes de realizar exames de
sangue. Mesmo o consumo esporádico de
álcool pode causar alterações significativas e quase imediatas na
concentração plasmática de alguns metabólitos, por exemplo, glicose, ácido
láctico e triglicérides. O uso crônico é responsável pela elevação da atividade
da gama glutamiltransferase (GGT), entre outras alterações importantes.
Sim, principalmente na dosagem de glicose, no lipidograma e
dosagens hormonais (principalmente prolactina). Como os valores normais foram
estabelecidos para condições bem definidas (basais) fica difícil, talvez
impossível, interpretar os resultados. O efeito da atividade física sobre
alguns componentes do sangue, em geral, é transitório e depende das variações
nas necessidades energéticas do metabolismo e da eventual modificação
fisiológica que a própria atividade física condiciona. Esta é a razão pela qual
se prefere a coleta de amostras com o paciente em condições basais, mais
facilmente reprodutíveis e padronizáveis. O esforço físico pode causar aumento
da atividade sérica de algumas enzimas, como a creatinoquinase (CPK), a
aldolase e a aspartatoaminotransferase (TGO). Esse aumento pode persistir por
12 a 24 horas após a realização de um exercício.
Com certeza. Aspirina®
é o nome popular do ácido acetil salicílico. Ela está presente em muitos
analgésicos e antitérmicos, e também em antiácidos, onde está associada a
outras substâncias farmacológicas. Por isso guarde bem: todos os remédios com
ácido acetilsalicílico interferem nos
exames de coagulação do sangue. Em altas doses, podem diminuir os valores
totais de tiroxina (T4), um dos hormônios da tiróide.
Não, desde que se adote
cuidados para não misturar esses medicamentos à urina, coletando a urina com
assepsia e uso de tampão vaginal. Mas se
puder, espere o final do tratamento medicamentoso para realização da coleta da
amostra de urina (o ideal é coletar dois dias após o uso da última dose do medicamento).
Não. O fumo pode elevar a concentração de substâncias como adrenalina,
aldosterona, cortisol e antígeno carcinoembrionário (CEA). O tabagismo também é
causa de elevação na concentração de hemoglobina, no número de leucócitos e de
hemácias e no volume corpuscular médio. E ainda, o fumo causa redução na
concentração de HDL-colesterol.